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    DEPUTADO DÓIA QUE ME DESCULPE

    Numa postagem no Facebook fui injusto para com o deputado Dóia Guglielmi (PSDB) ao colocá-lo na condição de pedir uma CPI para tratar dos supostos desvios de 51 milhões de reais da Celesc, sob o comando de Eduardo Moreira. Falo de ''supostos'' porque não há denúncia formal, como no caso de membros da administração de Clésio Salvaro acusados pelo Ministério Público do Estado de desviarem 1,2 milhão de reais. A sugestão se deu por conta das reiteradas vezes em que o assunto são problemas com ou em obras da prefeitura de Criciúma. Ou seja, os operadores do Paço querem desviar a atenção de Salvaro para Moreira, como se houvesse relação direta dos casos. Evidente que é uma atitude idiota, haja vista a distância entre uma rua mal pavimentada e a empresa, por exemplo.

    De qualquer forma preciso ser justo no apelo de CPI. Então devo lembrar que na aliança que apoia CS estão os seguintes partidos:  PSDB / PP / PR / PSC / PSB / PPS / PSD / PV / PDT / PT do B / PMN / PHS / PRP / PRTB. Destes há mais 18 deputados na Assembléia Legislativa, além do içarense Guglielmi. Do Sul, desses partidos, temos Valmir Comin (PP), José Milton Scheffer (PP), Joares Ponticelli (PP) e José Nei Ascari (PSD). São cinco votos a mais, dos 14 necessários para a instalação de uma CPI.

    Portanto, antes dos defensores de Salvaro virem com um argumento absolutamente sem sentido fica o alerta de que a CPI da Celesc depende, também, dos próprios partidos que dão sustentação a campanha  do tucano deste ano.

    Aos que ainda acham que CPI dá sempre em pizza temos, além do caso das lajotas de Criciúma, a estatística de mais de 85% dessas iniciativas parlamentares no Congresso Nacional resultaram em processos do Ministério Público Federal. Vale lembrar aos desinformados de plantão, ávidos por destilar mentiras, que CPI não é pra condenar casos que não sejam políticos. Ou seja, se o caso é criminal passa a ser um problema da Justiça, se devidamente acionada.

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